Marina tentou criar o partido em 2013, mas, na época, o TSE rejeitou 95 mil assinaturas da nova legenda e inviabilizou o registro.
A Rede Sustentabilidade, legenda liderada pela ex-ministra Marina Silva, protocolou ontem (28) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o novo pedido de registro do partido. A relatora da ação no tribunal eleitoral será a ministra Maria Thereza Rocha. A legenda conseguiu recolher mais 56.628 assinaturas para serem acrescentadas às 442.524 já reconhecidas pela Justiça. A legenda precisava de 49.425 novas assinaturas para totalizar o mínimo exigido: 491.949.
Marina tentou criar o partido em 2013. Na época, os ministros decidiram, por seis votos a um, não conceder o registro, exatamente pela falta de assinaturas mínimas necessárias para oficializar a nova legenda. O único ministro que votou favorável à Rede foi o ministro Gilmar Mendes. Na ocasião, o TSE rejeitou 95 mil assinaturas da relação.
Caso Marina consiga a aprovação da nova legenda, seu partido não terá direito a tempo de TV e a fundo partidário nas próximas eleições, por conta de uma lei sancionada em 2013 pela presidente Dilma Rousseff. Pelas novas regras, o fundo partidário e o tempo de TV só estarão disponíveis às novas agremiações depois que elas participarem da primeira eleição.
Devido à negativa do registro no TSE, Marina, que concorreria às eleições de 2014 como candidata à presidência da República, apoiou o PSB e acabou aceitando concorrer como vice do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Com a trágica morte de Campos em acidente aéreo, em agosto de 2014, ela acabou concorrendo à Presidência.
Cotada ao segundo turno nas pesquisas, a candidata acabou ficando de fora da disputa. No primeiro turno das eleições, Marina ficou em 3º lugar com 21% dos votos válidos, Aécio Neves (PSDB-MG) com 33% e Dilma Rousseff com 41%.
Fonte: Fato Online