Secretaria de Saúde mapeia casos de infecção pela superbactéria

secretaria-de-saude-mapeia-casos-de-infeccao-pela-superbacteriaO objetivo da secretaria é levantar o número exato de pacientes com problema. Um levantamento preliminar identificou 107 pacientes infectados e 200 pessoas com a superbactéria no organismo.

A KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase), o Enterococo e outras superbactérias estão se alastrando pelos hospitais da rede pública de saúde do Distrito Federal. Inicialmente, a manifestação das bactérias ocorreu em pacientes do HRT (Hospital Regional de Taguatinga), depois na unidade do Guará, em Santa Maria e, nessa semana, pacientes da unidade de Sobradinho também foram infectados.

As primeiras vítimas com morte foram duas idosas, de 79 e 80 anos, no domingo (31), no HRT. Outra idosa de 79 anos não resistiu à infecção e morreu no Hospital do Guará, na última terça-feira (2). A maioria das vítimas atingidas pelas superbactérias é idosa.

Segundo a Secretaria de Saúde, desde que o problema foi detectado, os pacientes são mantidos em isolamento e o quadro está controlado. No último sábado(6), o secretário de Saúde João Batista de Sousa confirmou a infecção de 107 pacientes e 200 pessoas colonizadas – com a superbactéria no organismo, mas sem manifestação. O secretário afirmou, ainda, que os dados são preliminares e também incluem hospitais particulares.

De acordo com o órgão, as equipes técnicas de saúde estão mapeando os casos para ter um número exato de pacientes com problema. A assessoria da secretaria não informa o número de mortes, de infectados e de isolados.

0-hrtMedidas

Diante da situação, a OAB/DF (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional DF ) enviou ofício ao procurador-geral de Justiça do Distrito Federal, pedindo a apuração dos casos. O órgão também quer que sejam adotadas medidas preventivas.

O SindMédico-DF (Sindicato dos Médicos do Distrito Federal) cobra um posicionamento da secretaria. Em nota, o sindicato afirmou que o crescimento desenfreado de infeções por bactérias é causado pela falta de antibióticos na rede pública de saúde desde o início do ano. “Repetidas vezes, a situação foi registrada pelo SindMédico, pelo CRM-DF (Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal) e pela Prosus (Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde). E sempre foi de conhecimento da alta gestão da saúde pública.”

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também cobrou esclarecimentos da secretaria.

Fonte: fatoonline.com.br

 

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