Adotando um rito que tende a se tornar padrão, não se falou em cargos no encontro entre a direção regional do PDT e o governador eleito Rodrigo Rollemberg, o primeiro de uma sequência com os partidos que o apoiaram. Primeiro partido depois do PSB a adotar a candidatura de Rollemberg, o PDT levou-lhe uma série de sugestões, grande parte nas áreas de saúde, como os programas Saúde em Casa e Médico de Família, ou de educação. Como relata o presidente regional do PDT, George Michel, o partido sugeriu a implementação de um programa de educação integral que se basearia nos “Cieps do Século XXI”, com uma estrutura que garantiria atividades de ensino e esporte durante todo o dia, concentradas em uma só instituição de ensino.
Os dirigentes do PDT puderam constatar também a preocupação de Rodrigo Rollemberg com as contas públicas. Não se trata apenas das contas a pagar logo depois da posse — já se sabe que estarão mais para R$ 3 bilhões do que para R$ 2 bilhões, isso mesmo por estimativas preliminares — mas dos contratos de serviços públicos que gradativamente deixam de ser honrados.
A Secretaria de Fazenda tem prontinho um estudo mostrando que não houve frustração de receita este ano. Conclui-se que, se as contas não fecharem, a culpa não é da arrecadação. Mas das despesas.
Fonte: Jornal de Brasília – Coluna do Alto da Torre – Eduardo Brito