Na falta de pessoal, esta foi uma maneira encontrada para não prejudicar o funcionamento do sistema.
O Metrô do Distrito Federal liberou nesse domingo (3) as catracas de cinco estações para os usuários. Segundo a companhia, a medida foi tomada por conta do déficit de funcionários. Na falta de pessoal, esta foi uma maneira encontrada para não prejudicar o funcionamento do sistema.
“O Metrô-DF aguarda a liberação da Lei de Responsabilidade Fiscal para a contratação de pessoal concursado, o que vai resolver o problema”, disse, em nota, a companhia.
Ainda segundo a assessoria de imprensa do Metrô-DF, as cinco estações na Asa Sul que tiveram os bloqueios abertos são 102 Sul, Galeria, Asa Sul, 108 Sul e 114 Sul. “Destas, duas voltaram a funcionar normalmente às 12h: 108 e 114 Sul”, destacou.
Para os usuários, a medida é positiva. Afinal, são R$ 4 a menos retirados do bolso. “Acho interessante a iniciativa porque a população já perdeu muito do seu poder aquisitivo nos últimos anos. Então, é uma economia”, disse o policial militar Eduardo Gomes, de 50 anos.
Outro usuário do transporte, que preferiu não se identificar, comentou que “na 114 Sul acontece com frequência a liberação das catracas”.
O Metrô-DF não soube informar quanto deixou de ser arrecadado com a liberação das catracas. Segundo a companhia, só será possível fazer o levantamento hoje.
O GDF também foi procurado para comentar a quantia que deixa de ser arrecada com a medida do Metrô-DF. No entanto, não houve resposta até o fechamento desta edição.
O Jornal de Brasília tentou ouvir o Sindicato dos Metroviários sobre a situação. No entanto, os telefones estavam desligados.
Em outubro do ano passado, o Metrô liberou as catracas na estação Concessionárias, em Águas Claras, por três horas seguidas, permitindo embarque sem que o usuário precisasse pagar pelo bilhete. Antes, em alguns dias de março e agosto, a mesma cena se repetiu.
Na época, a companhia também afirmou que, por falta de funcionários, para não fechar a estação, preferia manter a catraca liberada para não prejudicar a população.