
Da redação
A violência nas escolas do Distrito Federal alcança níveis alarmantes, com mais de 700 registros de brigas, agressões e casos graves somente em 2025. Diante desse cenário preocupante, o deputado Roosevelt apresentou o Projeto de Lei nº 1.211/2024, que torna obrigatória a instalação de câmeras de videomonitoramento em todas as instituições públicas e privadas de ensino da região, buscando garantir segurança e coibir atos violentos.
Porém, a iniciativa tem enfrentado forte resistência no âmbito político, especialmente de parlamentares da oposição e do Sindicato dos Professores do DF (SINPRO-DF). Líderes como Chico Vigilante e Fábio Félix argumentam que o projeto poderia gerar um ambiente de “perseguição à docência”, temendo que o monitoramento comprometa as relações pedagógicas e a privacidade dos educadores.
Especialistas e apoiadores do projeto, como o deputado Roosevelt, contestam essas críticas, destacando que o uso de câmeras não substitui o trabalho educativo, mas serve como complemento essencial para proteger alunos e funcionários, além de ser um instrumento importante para investigar e responsabilizar autores de violência. O equipamento ajudaria a prevenir casos como os recentes ataques contra estudantes e até crimes mais graves, que vêm deixando a comunidade escolar em estado de alerta.
A oposição política ao projeto é vista como um obstáculo a medidas urgentes necessárias para enfrentar a crise da segurança escolar no DF. A maioria da população, pais e professores clamam por ações concretas que tragam tranquilidade e segurança comprovada no ambiente educacional, deixando claro que a segurança deve prevalecer sobre divergências ideológicas e disputas políticas.
A decisão sobre o futuro do projeto poderá influenciar significativamente a capacidade de resposta das escolas às ameaças da violência, reforçando a importância de encontrar um consenso que priorize a proteção e o bem-estar de alunos e trabalhadores da educação no Distrito Federal.







































