
Da redação
Após anos de crise e investigações, banco público reconstrói imagem e ganha reconhecimento por eficiência e confiança
Depois de enfrentar uma série de escândalos entre 2011 e 2018, o Banco de Brasília (BRB) passou por uma reestruturação que consolidou sua imagem como instituição sólida, eficiente e estratégica para o desenvolvimento do Distrito Federal. Em sete anos, o banco público saiu do centro de investigações para se tornar referência em governança e transparência.
Apesar dos avanços, a atual administração do BRB tem sido criticada por parlamentares ligados aos partidos que comandavam o banco nos períodos mais críticos. Entre eles estão Ricardo Cappelli (PSB), Erika Kokay e Chico Vigilante (PT), que voltaram a questionar a gestão, mesmo diante dos históricos de irregularidades durante seus governos.
Na gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB), entre 2015 e 2018, o banco foi um dos alvos da Operação Circus Maximus, deflagrada pela Polícia Federal em 2019. As investigações apontaram o desvio de cerca de R$ 400 milhões em fraudes financeiras. Nomes como o ex-presidente do BRB, Vasco Cunha Gonçalves, e Ricardo Leal, ligado ao governo Rollemberg, foram citados. Parte dos recursos desviados teria sido usada na campanha do PSB em 2014.
Durante o governo de Agnelo Queiroz (PT), o banco também participou de operações questionadas, como o aporte no LSH Lifestyle Hotel, antigo Trump Hotel, mencionado nas apurações da Polícia Federal.
Hoje, o BRB é visto pela população como sinônimo de confiança e bons resultados, consolidando sua recuperação e reafirmando seu papel estratégico na economia local.