Da redação
Prefeito de Luziânia destaca importância da tarifa acessível e defende criação de consórcio interestadual
Na manhã desta quinta-feira (20), o prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto (UB), participou de uma reunião no Palácio do Buriti com o governador em exercício de Goiás, Daniel Vilela, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. O encontro teve como pauta principal a redução ou manutenção das tarifas do transporte público interestadual entre as cidades do Entorno e Brasília, em resposta ao recente reajuste de quase 3% autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A reunião contou com a presença de lideranças políticas da região, incluindo prefeitos do Entorno, os deputados Célio Silveira e Wilde Cambão, além da secretária de Estado do Entorno, Caroline Fleury. Durante o encontro, foi debatida a criação de um consórcio interestadual para subsidiar as tarifas e evitar que o aumento prejudique a população que depende diariamente do transporte público para se deslocar ao DF.
Defensor de um transporte público acessível, Diego Sorgatto destacou a experiência bem-sucedida de Luziânia com o programa Tarifa Zero, que desde 2023 garante gratuidade no transporte municipal. “Em Luziânia, subsidiamos 100% da tarifa no transporte público municipal. Essa iniciativa proporcionou mais acessibilidade e oportunidades para a população, e queremos que esse modelo inspire a melhoria do transporte no Entorno”, afirmou.
O prefeito ressaltou que a reunião resultou na criação de um consórcio interestadual entre o GDF e o Governo de Goiás para subsidiar parte das tarifas do transporte público do Entorno. Segundo ele, a proposta foi idealizada pelo governador Ronaldo Caiado e aceita pelo GDF, devendo ser oficializada nos próximos dias. No entanto, Sorgatto defendeu que o governo federal também assuma sua parte na iniciativa.
A proposta original previa um consórcio tripartite, incluindo a União, e foi apresentada ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ainda em 2023. A estimativa é que o subsídio total necessário para equilibrar os custos do transporte na região chegue a R$ 200 milhões por ano.
