A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) marcou presença no Congresso Internacional Cidades Lixo Zero, realizado em Brasília nos dias 22 a 24 de junho de 2024, com palestras sobre reúso da água e iniciativas para ampliar a valorização dos resíduos de limpeza urbana no Distrito Federal. O evento, considerado o maior sobre resíduos sólidos no mundo, contou com a participação de especialistas nacionais e internacionais, empresários, líderes, gestores, estudantes e comunidade em geral.
Durante sua apresentação, a Agência destacou que, como órgão regulador dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos no DF, vem atuando para zelar pela qualidade, estimular melhorias e acompanhar o desenvolvimento tecnológico desses serviços. Um marco importante destacado no evento foi a assinatura, em 2016, do Contrato de Gestão e Desempenho com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), definindo competências e obrigações na prestação dos serviços.
O coordenador de Regulação e Outorga da Superintendência de Resíduos Sólidos da Adasa, Clésio de Araújo, apresentou iniciativas da Agência para ampliar a valorização dos resíduos de limpeza urbana no DF. “Os estudos devem subsidiar a elaboração de diretrizes regulatórias sobre os serviços de triagem e tratamento de resíduos sólidos urbanos no DF, visando fomentar a melhoria da qualidade e eficiência dessas atividades”. Segundo Araújo, um estudo de gravimetria realizado na Unidade de Recebimento de Entulhos (URE) do DF analisou o potencial de valorização dos resíduos que ingressam nessa unidade, como entulho, podas e materiais da construção civil.
Fábio Diniz, regulador de serviços públicos da Adasa, discorreu sobre os esforços contínuos da Agência para normatizar e monitorar o reúso e o aproveitamento de fontes alternativas de água no DF. Desde 2015, a Adasa tem se dedicado a desenvolver regulamentações para práticas de reúso, definindo diretrizes claras, critérios rigorosos e parâmetros de qualidade para garantir a segurança e eficiência dos sistemas de águas não potáveis.
“Essas apresentações são importantes para disseminar no público uma maior consciência sobre a necessidade de aproveitar melhor os recursos hídricos”, concluiu Diniz.
