Refeição em restaurantes comunitários custará R$ 3 a partir de 1º de outubro

foto_17092015083851Em média, o prato sai por R$ 6,71, e os usuários pagam R$ 1. A diferença é custeada com recursos públicos.

Ao lado de uma série de medidas para buscar o equilíbrio do orçamento do Distrito Federal, o governo de Brasília decidiu reajustar o preço das refeições nos restaurantes comunitários. O valor de R$ 1 cobrado dos usuários permanece o mesmo desde a inauguração da primeira unidade, em setembro de 2001. Depois de 14 anos sem alteração, o custo passará para R$ 3 nos 13 restaurantes do DF. A mudança valerá a partir de 1º de outubro.

Ainda que para a população o preço da refeição pareça ser de apenas R$ 1, na prática, ele é maior. Em 2001, o custo total, por exemplo, era de R$ 2,49. Assim, o governo subsidiava a diferença de R$ 1,49 por cada prato.

Durante os últimos 14 anos, o valor médio da refeição subiu e chegou à marca de R$ 6,71, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social. Mas a taxa de R$ 1 seguiu inalterada. Da mesma forma, a diferença de R$ 5,71 continuou sendo bancada com verba pública. No mesmo período, o salário mínimo saltou de R$ 180 para R$ 788.

A Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social estima que, no primeiro ano dos restaurantes comunitários brasilienses, o Executivo arcava com cerca de R$ 1 milhão por ano com as refeições. Hoje, o valor mensal é de R$ 3,9 milhões. Segundo a pasta, em média, 26 mil refeições são servidas diariamente nas 13 unidades.

Economia
Uma licitação única para os 14 restaurantes comunitários do DF — além dos 13 já existentes, há mais um em construção no Sol Nascente — está em fase de recursos na Secretaria de Gestão Administrativa e Desburocratização. Com o certame conjunto, o gasto do governo com o processo é menor, já que, em média, uma licitação custa R$ 15 mil. Além disso, o novo modelo de compras adotado permite que empresas de todo o País participem da disputa, o que aumenta a concorrência e, assim, a chance de melhores preços.

Quatro empresas saíram vencedoras da licitação, ainda não encerrada. Um empreendimento de Brasília ganhou sete dos 14 lotes (cada restaurante representa um lote). Os outros sete refeitórios ficaram divididos entre três empresas de Goiás e uma do Espírito Santo. Como o certame não foi finalizado, o órgão não informou quando os contratos entrarão em vigor.

Fonte: Jornal Alô Brasília

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