Buriti traça cenários para a sucessão

urnaO Buriti trabalha com a hipótese de que, na campanha pela reeleição, o governador Agnelo Queiroz tenha dois adversários pela frente. São, previsivelmente, Joaquim Roriz e Rodrigo Rollemberg. Nos dois casos, vê alguns riscos, mas também aposta em que os próprios adversários terão problemas sérios a enfrentar.

Dois obstáculos para Roriz

Joaquim Roriz conta, reconhecidamente, com cacife eleitoral. Caso resolva empreender seu retorno, porém, terá um longo caminho a percorrer, com dois obstáculos a transpor. Conta com dificuldades de ordem judicial, embora não sejam necessariamente intransponíveis. Conta também com problemas de imagem, de que precisará cuidar. Fica o registro de que é duvidoso que, não sendo candidato, Roriz transfira votos.

Risco de isolamento

Já Rodrigo Rollemberg conta com uma complicação básica, que é a construção de alianças. Não terá como concorrer contando apenas com o PSB. É nesse ponto, raciocina a turma do Buriti, que pisará em campo minado. O PSOL dificilmente abandonará a candidatura própria. Já o PDT, considerado  o aliado preferencial de Rollemberg, corre  o risco de ser enquadrado por seu presidente nacional Carlos Lupi, que voltou a se  afinar com Dilma Rousseff e tem  plenos poderes no partido.

Dissidentes do PSB  devem ir para o PT

Com as bênçãos do Buriti, devem seguir novo rumo político os quadros históricos do PSB que deixaram o partido depois de o senador Rodrigo Rollemberg forçar o rompimento com o Buriti e determinar que entregassem os cargos que detêm. A articulação parte de nível federal, ainda que seja muito bem vista pelo governador Agnelo Queiroz. Os antigos membros do PSB farão manobra de impacto. Deverão filiar-se ao PT em grupo, de uma só vez. A adesão em massa deverá ocorrer a curto prazo: dependendo de acertos com a direção petista, já na semana que vem.

Questão de proximidade

Ainda não confirmaram presença nessa filiação massiva os dois maiores peixes dessa rede: o secretário de Turismo, Luiz Otávio Neves (foto),e o diretor do SLU, Gastão Ramos. Dada a proximidade de ambos com Agnelo, porém, considera-se mais do que provável que sigam o mesmo rumo.

Fonte: Jornal de Brasília / Jornal Opção

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