Da Redação
Em detrimento do mês da mulher, a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) trouxe à tona audiências e projetos de lei voltados para a saúde de mulheres vítimas de violência. No início de 2023 o Distrito Federal registrou números assustadores de violência contra mulheres comparados a todo o ano passado, pois apenas na primeira semana deste ano, 17 mulheres foram vítimas de feminicídio.
Hoje, dia 21 de março, foi lançada a proposta para estabelecer a criação de um local reservado nas unidades básicas de saúde (UBS) do Distrito Federal para atendimento às vítimas de violência doméstica. A deputada Dayse Amarilio (PSB) que também é enfermeira obstetra, foi a parlamentar que idealizou o projeto, ela disse que devido ao constrangimento muitas dessas vítimas não vão até às UBS e pioram por não receberem ajuda.
Recentemente ocorreu uma audiência pública para debater soluções ao problema da violência contra a mulher no ambiente doméstico. A deputada Dayse Amarílio, aquela que incitou o debate, destacou a importância de se cobrar a aplicação da legislação em defesa das mulheres. Durante a audiência foi apontado uns estudos diz que a mulher sofre violência por 8 anos até conseguir despertar e procurar por ajuda.
No sistema de apoio às mulheres, as consequências psicológicas dos abusos sofridos por elas também atingem os servidores que prestam atendimento, pois é muito duro trabalhar vivenciando as dores delas.
A CLDF está dando uma grande prioridade às pautas femininas, mas não porque é o mês da mulher, mas o momento em que vivemos hoje é um momento onde nenhuma delas aguenta mais se calar. Para mudar a forma como as mulheres são tratadas a CLDF está trabalhando fervorosamente nos projetos desses cunhos.