Da redação
Com 545 transplantes realizados até agosto, Secretaria de Saúde do DF ressalta a necessidade de conscientização e autorização familiar para doações.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) reforçou a importância da conscientização sobre a doação de órgãos, enfatizando que, no caso de doadores falecidos, é fundamental obter a autorização da família para que a doação seja realizada. A orientação faz parte de uma campanha contínua para aumentar o número de doações e beneficiar mais pessoas que aguardam na fila por transplantes.
Até o momento, em 2024, o DF registrou 545 transplantes realizados até agosto, sendo 207 de córnea, 177 de órgãos vitais (como rim, fígado e coração) e 161 de medulas ósseas. A Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CET-DF) é a responsável pela coordenação desses procedimentos, abrangendo tanto a rede pública quanto a privada. A lista de espera para transplantes é única e atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da rede particular.
A vice-governadora Celina Leão destacou a importância do diálogo familiar para a doação de órgãos. “A doação é um ato de amor que pode salvar muitas vidas, mas, para que ela ocorra, é essencial que as famílias conversem sobre o tema e saibam da vontade de seus entes queridos”, afirmou. Celina ressaltou ainda que o governo tem se empenhado em melhorar a estrutura e a eficiência do sistema de transplantes no DF.
Além dos transplantes realizados com doadores falecidos, a SES-DF também explica que doadores vivos podem contribuir, doando um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou uma porção do pulmão. Esses procedimentos ampliam as possibilidades de doação e ajudam a reduzir o tempo de espera para muitos pacientes.
O objetivo do governo do Distrito Federal é continuar incentivando a conscientização sobre a doação de órgãos, buscando aumentar o número de transplantes realizados e, assim, garantir que mais pessoas tenham a chance de receber o tratamento necessário. A SES-DF segue reforçando a importância de comunicar a família sobre o desejo de doar, para que, em caso de falecimento, a decisão seja respeitada e vidas sejam salvas.