Tenha em mente que a Internet é um fenômeno irreversível na nossa sociedade.
Há uma série de motivos pelos quais você não pode fugir da Internet. Começa pelo fato de ser um fenômeno irreversível na nossa sociedade. O Brasil e os brasileiros têm a cara da Internet. A cultura do jeitinho nos ensinou a buscar alternativas por conta própria. Isso significa que o usuário brasileiro sabe lidar bem com a Internet, sendo limitado apenas pela barreira da língua inglesa.
24 horas por dia, 7 dias por semana
A burocracia, curiosamente, nos ajuda. Frente à burocracia o brasileiro vem se acostumando a buscar soluções pela Internet. Além disso, num futuro bem próximo, a Internet será uma excelente forma do governo se aproximar de populações menos assistidas e mais distantes e, ainda assim, centralizar as informações.
Além disso, o brasileiro é um “heavy user” da internet superando vários países bem mais desenvolvidos nas comparações de número de horas semanais conectado na rede. Os números são impressionantes. Os internautas residenciais do Brasil ultrapassaram 23 horas de navegação mensal pela Web. A informação, obtida por meio de uma pesquisa do Ibope/NetRatings, se refere ao mês de janeiro de 2008.
Pelo mesmo levantamento, o Brasil já supera os 20 milhões de usuários mensais. Para ser mais exato, o total de usuários ativos de internet residencial no Brasil – em janeiro de 2008 – foi de 21,1 milhões de pessoas. São considerados usuários ativos as pessoas que acessam a web ao menos uma vez por mês de casa. Os dados também mostram que houve crescimento de 48,4% no número de internautas em 2007, se comparado ao ano anterior.
O Brasil tem o maior tempo médio de uso da Web entre os dez países medidos com a mesma metodologia – Espanha, Japão, Reino Unido, EUA, Austrália, França, Alemanha, Suíça e Itália.
Por fim, o número de brasileiros conectados a rede cresce rápido, assim como, o número de usuários com conexões de alta velocidade. Para que se tenha uma idéia, o número de usuários de banda larga ultrapassou em 2007 a marca de 8 milhões. Esse número representa o dobro do que havia em 2005.
Alguns motivos por que você deve ter um site de campanha
Seu site é um comitê aberto 24 horas por dia 7 dias por semana
Já pensou em ter comitê que nunca fecha? Já pensou em disponibilizar informações aos eleitores que podem ser atualizadas ao mesmo tempo em que sua campanha se desenvolve? A internet é um caminho viável e prático para que isto seja possível.
Ter um site é muito melhor do que não ter um
Se você não vê importância em ter um espaço na Web para divulgar seus projetos, tenha certeza que muitos de seus adversários não pensam assim. Portanto, não existe sentido em desperdiçar uma oportunidade como essa. Seu site será o único veículo em que você não terá restrições de espaço
O seu site poderá ter tudo que outros veículos de campanha não têm espaço
Todas as informações que você gostaria de apresentar nos demais veículos de campanha e não tem espaço, podem estar no site. Suas fotos de campanha, seus discursos em texto e áudio, a apresentação detalhada de suas propostas, sua resposta àquela acusação que lhe foi feita, a notícia sobre aquele comício que teve apenas uma repercussão local, tudo e ainda mais pode estar no seu site. Por este motivo toda comunicação eleitoral deverá conter o endereço do site de campanha.
A Internet é a única mídia que permite interatividade real (nos dois sentidos)
É um excelente espaço para você saber o que seus eleitores e seus simpatizantes pensam. O fato de estarem protegidos pelo anonimato faz com que as pessoas se sintam mais a vontade para escolher que nível de proximidade a conversa terá. Muitos usuários, que jamais iriam a um comitê e que jamais abordariam um político o farão pela internet.
Esse segmento – que numa campanha tradicional você nem saberá que existe – poderá lhe trazer boas surpresas. Através do seu site você poderá receber sugestões, opiniões, cadastrar simpatizantes e se relacionar com eles e ainda estimulá-los a divulgar seu site e seus argumentos de campanha.
André Ferraz
Fonte: Política para Políticos