Não existem milagres na gestão pública quando não se tem recursos e, para piorar o quadro de escassez, quado se recebe o município com salários de servidores atrasados, hospital faltando remédios e o mínimo de infraestrutura. Este foi quadro em que a maioria dos prefeitos eleitos encontrou suas cidades.
O prefeito de Águas Lindas de Goiás, Hildo do Candango (PTB), e sua equipe estão trabalhando em média 16 horas por dia na busca de solução para colocar a infraestrutura da cidade funcionando. Mesmo assim, o grupo do ex-prefeito Geraldo Messias não dá trégua, tentando “tapar o sol com a peneira”, ou seja, justificar o caos em que deixou a cidade. Como explicar o não pagamento dos funcionários públicos? Se não bastasse o prejuízo para a economia local, ainda deixou muitas famílias em situação crítica por falta de crédito e devendo nos pequenos comércios de vizinhança.
O secretário de Saúde de Águas Lindas, médico Willem Madissonda, deu os primeiros passos, reorganizando o atendimento. Ele também busca a cooperação da Secretaria de saúde do Distrito Federal, para dotar o Hospital Municipal Bom Jesus com remédios. Paralelamente, Hildo mantém conversas permanentes com deputados e senadores de seu partido, visando encontrar uma forma urgente para os graves problemas de Águas Lindas. “Minha equipe e eu estamos dormindo pouco e trabalhando muito para dar respostas satisfatórias à população. Tenho repetido a todos que fomos eleitos para enfrentar esses desafios, só não imaginávamos que encontraríamos um quadro tão caótico. Mas sou um homem de fé e coragem. Vamos superar logo esta travessia de mar revolto logo, logo”.
Provocado sobre as andanças e justificativas do ex-prefeito para a situação em que deixou Águas Lindas, Hildo se limitou a dizer que sua preocupação agora é “com o presente e não com o passado”. Um aliado de Hildo não se conteve e disse que “o furacão Geraldo Messias destruiu Águas Lindas”.
Por Wilson Silvestre
Fonte: Jornal Opção