Pesquisa expõe isolamento eleitoral de Arruda no cenário para o Governo do DF

Da redação

A mais recente rodada de levantamento do instituto Real Time Big Data sobre as eleições para o Governo do Distrito Federal em 2026 evidencia um quadro de forte isolamento político do ex-governador José Roberto Arruda. O estudo aponta que 53% dos eleitores brasilienses declaram que não votariam nele em hipótese alguma, o maior índice de rejeição entre todos os pré-candidatos testados, e muito acima dos demais nomes colocados na disputa.​

Os dados indicam que, enquanto outros postulantes ao Palácio do Buriti trabalham com rejeições situadas na casa dos 20% — como Celina Leão, Ricardo Cappelli, Paula Belmonte e Leandro Grass — Arruda enfrenta um patamar considerado, por analistas, como um “muro eleitoral”, expressão usada para descrever candidaturas que encontram forte barreira de crescimento por resistência consolidada do eleitorado. Com mais da metade dos entrevistados afirmando que não votariam no ex-governador, seu espaço potencial de expansão em uma eleição majoritária torna-se substancialmente reduzido.​

A pesquisa reforça um padrão já observado em levantamentos anteriores: Arruda aparece de forma recorrente liderando o índice de rejeição, mesmo em cenários em que não desponta na dianteira da intenção de voto. Especialistas citados por veículos locais avaliam que esse quadro está diretamente associado ao histórico do ex-governador, marcado por escândalos e processos judiciais que culminaram em cassação e prisão, fatores que mantêm viva na memória do eleitorado uma imagem negativa de sua passagem pelo comando do DF.​

O contraste entre o alto índice de rejeição e o desempenho de outros pré-candidatos tem alimentado a percepção de que eventuais alianças em torno de Arruda enfrentariam forte resistência não apenas no eleitorado, mas também entre lideranças políticas que buscam projetos com maior capacidade de agregação. A leitura predominante é de que, em um cenário competitivo, a rejeição acima de 50% reduz sensivelmente as chances de vitória em primeiro ou segundo turno, mesmo diante de bases de apoio regionais ou setoriais organizadas.​

Nesse contexto, analistas ouvidos pela imprensa especializada apontam que o dado mais relevante da pesquisa não é apenas quem lidera a intenção de voto neste momento, mas quem carrega o maior passivo de rejeição junto ao eleitorado. No caso de Arruda, o índice de 53% funciona como um sinal de alerta sobre os limites de seu projeto eleitoral, enquanto abre espaço para que adversários com resistência menor se apresentem como alternativas mais viáveis ao eleitor brasiliense em 2026.

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