Projeto, do Ministério das Cidades, vai promover transformações no território, sempre em conjunto com a população que lá reside
O Distrito Federal recebe nesta sexta-feira (06) a Caravana das Periferias, uma iniciativa da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades. O evento será realizado no Assentamento Dorothy Stang, em Sobradinho, e contará com a presença do secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões.
O Assentamento Dorothy Stang, lar de cerca de 700 famílias, receberá um investimento de R$ 2,5 milhões para a implementação do Plano de Ação Periferia Viva que será utilizado para desenvolver um projeto em parceria com o Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU – UnB).
A iniciativa conta com o apoio de cinco universidades federais que oferecem Residências em Assessorias Técnicas Multidisciplinares, garantindo a formação de recursos humanos qualificados para atuar junto às comunidades periféricas: Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Na ocasião, será a inaugurado o Posto Territorial que servirá como ponto de apoio para as ações de mobilização, participação e articulação entre a equipe técnica, o trabalho social, o poder público e a comunidade, facilitando o desenvolvimento contínuo e integrado das iniciativas previstas no Plano de Ação Periferia Viva.
A ação faz parte de um cronograma que começou em março de 2024, com a formalização da parceria, e se estenderá até abril de 2025, incluindo diversas entregas essenciais, como:
Plano de Ação Periferia Viva: Diagnóstico socio territorial que identificará as potencialidades e deficiências urbanísticas, ambientais, sociais, culturais e fundiárias do território, propondo estratégias de ação para superar a vulnerabilidade e ampliar o direito à cidade.
Projetos de Urbanização: Desenvolvidos de forma participativa, esses projetos de arquitetura, urbanismo, engenharia, regularização fundiária e recuperação ambiental serão fundamentais para melhorar as condições de vida na comunidade.
Ações Táticas Periferia Viva: Micro-intervenções realizadas em colaboração com agentes locais, visando melhorias imediatas em espaços públicos, infraestrutura e equipamentos comunitários, proporcionando benefícios tangíveis à população e visibilidade ao processo de construção do Plano.
Por Ministério das Cidades