Da redação
Estudo do Projeto Amor+ revela desigualdades regionais e propõe medidas para ampliar o acesso a serviços e combater o estigma
Ampliação do acesso e combate à desinformação
A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) promoveu nesta quinta-feira (20) um debate sobre os dados do Projeto Amor+, conduzido pelo grupo Mães da Resistência em parceria com o Fundo Positivo. O estudo mapeou os serviços públicos de prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV/aids no DF e áreas vizinhas, com foco em populações vulneráveis.
O encontro foi conduzido pelo deputado distrital Fábio Felix (Psol) e reuniu especialistas em saúde pública, representantes de movimentos sociais LGBTQIA+ e integrantes do projeto. “É a comunidade LGBT que tem liderado esse debate, pois já enfrentamos muito sofrimento com essa pauta no passado”, afirmou Felix ao abrir a sessão.
Avanços no DF e limitações em Goiás
O relatório aponta que o Distrito Federal tem avançado na oferta de PrEP, PEP, testes rápidos e exames de tuberculose, além de contar com legislação própria que garante a continuidade dessas ações. Ainda assim, persistem desafios como preconceito institucional e deficiências na formação de profissionais da saúde.
Em Goiás, o cenário é mais desigual. Acesso limitado em áreas rurais, discriminação e ausência de políticas específicas dificultam a efetividade dos programas existentes, como o Goiás Social.
Recomendações e próximos passos
Anna Tavares, do grupo Mães da Resistência, destacou a urgência de fortalecer parcerias com organizações sociais e promover capacitações técnicas. Entre as propostas estão melhorias na distribuição de insumos, leis estaduais específicas e maior envolvimento da sociedade civil.
A reunião foi transmitida pela TV Câmara Distrital e permanece disponível no canal da CLDF no YouTube.
