Da redação
Presidente do BRB afirma que operação amplia competitividade nacional e marca fase de consolidação do banco público
Para o executivo, aquisição é estratégica e fortalece a presença do BRB em segmentos-chave do mercado financeiro
O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, afirmou que a aquisição do Banco Master representa um passo decisivo na transformação da instituição em um protagonista do sistema financeiro nacional. A declaração foi feita após o anúncio da compra de 60% do banco privado por cerca de R$ 2 bilhões, em uma operação que, segundo ele, foi conduzida com rigor técnico e visão estratégica.
“Estamos adquirindo uma instituição financeira que agrega valor à nossa estratégia de crescimento e posicionamento no mercado”, declarou Costa. “O novo banco, fruto dessa união, será mais robusto, diversificado e plenamente competitivo.”
O executivo reconhece que o movimento causou surpresa e gerou especulações no setor, especialmente por envolver um banco público. “É natural que um movimento dessa magnitude gere tensão. Não é comum presenciarmos uma proposta de aquisição entre bancos, ainda mais com uma instituição pública liderando o processo”, afirmou.
A operação inclui 48% das ações ordinárias do Master, além de preferenciais, o que confere ao BRB controle majoritário da instituição. Com a fusão, o conglomerado atinge R$ 112 bilhões em ativos, R$ 70 bilhões em carteira de crédito e mais de R$ 100 bilhões em captação, tornando-se o nono maior do país nesse quesito.
Segundo Costa, o processo de aproximação com o Master começou em agosto de 2024 e foi formalizado em janeiro de 2025, com apoio da PwC e do escritório Lefosse. “Não foi uma decisão pontual, mas fruto de uma avaliação criteriosa. Nosso objetivo é claro: ser um banco nacional, moderno e competitivo”, concluiu.
