Da redação
Nos últimos dias, Ricardo Cappelli, ex-interventor das forças de segurança do Distrito Federal, direcionou duras críticas ao governo de Ibaneis Rocha. Em suas declarações, Cappelli afirmou que o presidente Lula estava certo ao acusar os bombeiros de “corpo mole” durante o combate ao incêndio no Parque Nacional de Brasília, insinuando falta de eficácia da corporação na gestão da crise.
Cappelli apontou a atuação do governo Ibaneis como “negligente” e sugeriu que a gestão das forças de segurança do DF tem sido mal direcionada. “Não há desculpas para tamanha falta de preparo em uma situação de emergência tão grave. A gestão local precisa ser mais responsável e proativa”, afirmou Cappelli, reforçando que a falta de planejamento estratégico prejudicou a ação dos bombeiros.
Em resposta, o governo de Ibaneis rebateu as acusações, classificando-as como infundadas e de cunho político. A administração defendeu a atuação dos bombeiros e destacou os esforços feitos para conter o incêndio em uma área de difícil acesso. “As declarações de Ricardo Cappelli não passam de discurso politiqueiro. Nossos bombeiros agiram com eficiência e empenho”, afirmou o porta-voz do governo.
O embate entre Cappelli e o governo Ibaneis tem gerado grande repercussão, com o governador classificando as críticas como uma tentativa de desestabilizar a sua gestão. Ele destacou que os bombeiros do DF são reconhecidos nacionalmente pelo seu preparo e atuação em situações de emergência.
As acusações de Cappelli e a resposta do governo devem alimentar o debate político local, especialmente no que diz respeito à eficácia da gestão pública em crises ambientais e de segurança.