Programa de neoindustrialização de empresas também beneficiará setor de comércio de bens e serviços

por Sinval Souza

Com foco no avanço tecnológico de micro, pequenas e médias empresas industriais brasileiras, o Ministério Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) lançou, nesta quinta-feira (16), em Brasília, o programa Brasil Mais Produtivo.

Representando o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, participou da cerimônia realizada na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Aparecido, que também é vice-presidente da CNC, encontrou-se com vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, com presidente da CNI, Ricardo Alban, além de diversos representantes de governo e de importantes setores da economia nacional.

Segundo Alckimin, o Brasil Mais Produtivo irá promover a neoindustrialização de forma inovadora, sustentável e indutora do desenvolvimento social, com ganho em competitividade e geração de emprego e renda de alto valor agregado. “Tanto na indústria como nos serviços”, destacou o vice-presidente e ministro do MDIC.

O presidente do Sistema Fecomércio-DF falou sobre a importância do investimento no ciclo econômico. “O foco do programa no desenvolvimento tecnológico de micro, pequenas e médias empresas industriais é extremamente positivo, pois a maioria da indústria brasileira é formada justamente por empresas desses portes. Nesse sentido, acreditamos que a neoindustrialização proposta pelo programa irá refletir, invariavelmente, em avanços no Sistema Comércio brasileiro, já que é o comércio que vende os produtos industrializados”, disse Aparecido.

O Brasil Mais Produtivo traz uma parceria inédita de várias instituições para a transformação digital brasileira. Coordenado pelo MDIC, o programa vai destinar R$ 2,037 bilhões para o engajamento de 200 mil empresas, das quais 93,1 mil receberão atendimento direto.

Ao final do processo de maturidade digital, que envolve várias etapas, ao menos 8,2 mil empresas devem alcançar a chamada “fronteira tecnológica” – com instalação de sensores digitais na linha de produção, interligação de sistemas por computação em nuvens, utilização de Big Datas, IoT (internet das coisas), impressão 3D e inteligência artificial.

Participaram da cerimônia de lançamento a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; o Francisco Saboya, diretor-presidente da Embrapii; Margarete Coelho, diretora de Administração e Finanças do Sebrae Nacional; Elias Ramos, diretor de Inovação da Finep; José Luís Gordo, diretor de Exportação e Inovação Industrial do BNDES; e Cecília Vergara, presidente interina da ABDI.

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