O deputado Andrê do Premium (Avante) protocolou, para tramitação na Alego, o projeto 11281/24, que cria o Programa “Gameterapia Inclusiva”, destinado a pessoas com deficiência, síndromes ou transtorno do espectro autista (TEA). Antes de ser enviada para votação em plenário, a matéria passa pela avaliação da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e comissões temáticas. Atualmente, o processo está na CCJ sob a relatoria do deputado Veter Martins (UB).
Como explica o autor em suas justificativas, inicialmente, a gameterapia, também referida como terapia de jogos, faz uso de videogames e aplicativos interativos como ferramentas terapêuticas destinadas a crianças com TEA. Essa abordagem capitaliza o interesse natural das crianças em jogos e a interatividade inerente a eles para estimular o desenvolvimento de habilidades sociais, cognitivas e motoras.
“Os jogos podem ser personalizados para atender às necessidades específicas de cada criança, oferecendo um ambiente controlado e estruturado, o que é particularmente relevante para aquelas que podem ser sensíveis a estímulos sensoriais”, explica o deputado.
De acordo com André do Premium, pessoas com síndrome de down, com idades entre seis a doze anos, vão participar de pesquisa em Anápolis, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás (Fapeg). O estudo busca entender quais são os resultados da gameterapia no tratamento dos pacientes, quando comparados à fisioterapia convencional. O projeto envolve doze profissionais que, sob a orientação de Claudia Santos Oliveira, vão avaliar o uso da Realidade Virtual Não Imersiva (RVNI), por meio de jogos que treinam tarefas motoras associadas à avaliação da análise tridimensional de membros superiores, à destreza manual com a escala box and block e à atividade cerebral com exames de eletroencefalograma.Agência Assembleia de Notícias