Com mediação da Secretaria do Entorno do Distrito Federal (Sedfgo), a Goiás Parcerias apresentou a secretários municipais de Meio Ambiente duas empresas que oferecem tecnologia para transformar resíduos em energia elétrica
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria do Entorno do Distrito Federal (Sedfgo), promoveu nesta quinta-feira (17) um debate sobre a possibilidade de criação de um projeto regional para o tratamento dos resíduos sólidos, já que o fim dos chamados “lixões” está previsto para 2024 (segundo o Plano Nacional de Resíduos Sólidos). Na ocasião, secretários de Meio Ambiente dos municípios de Novo Gama, Cidade Ocidental, Valparaiso de Goiás e Luziânia receberam como opção a possibilidade de instalação de empresas que atuam com tecnologia de “termodegradação”, que transforma em energia elétrica a queima dos resíduos sólidos.
“A questão da destinação e tratamento do lixo continua a ser um peso para as Prefeituras, e ainda não existe uma solução definitiva. Precisamos pensar como Estado para resolver essa questão, que é ambiental e social”, destacou Caroline Fleury, secretária do Entorno.
A tecnologia foi mostrada pelo presidente da Goiás Parcerias, Diego de Oliveira Soares. Ele explicou que as instalações são menores que indústrias e detalhou que as duas empresas interessadas são nacionais e já estão em atividade em outras localidades. Com a parceria, a empresa escolhida recebe os resíduos de um ou vários municípios e faz o tratamento. Sendo assim, os serviços de coleta e de reciclagem por cooperativas não são afetados. Inclusive, uma parceria para as cooperativas recolherem materiais reciclados nas empresas se torna uma possibilidade. Bem como o transporte do material que está nos aterros para tratamento.
“O objetivo é criar um projeto de tratamento de resíduos para o Estado de Goiás que possa ser um modelo nacional, trazendo uma solução para o problema do lixo”, afirmou o presidente.
O estudo detalhado da região, com descrição de cidades que possuem mais atratividade para a instalação das empresas de tratamento de lixo, considerando densidade populacional e infraestrutura rodoviária, ficou a cargo do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB).
Nesta primeira tratativa, os secretários presentes mostraram interesse e pediram mais informações para estudarem a possibilidade. Eles também ficaram de passar dados locais para que um novo encontro seja realizado para avançar na questão.
Comunicação Setorial – Secretaria do Entorno do Distrito Federal de Goiás