O PT tem dois nomes para a disputa ao cargo, o distrital Chico Leite e o secretário de Habitação, Geraldo Magela, mas aliados, como Eduardo Brandão (PV), estão de olho na vaga. Na oposição, entre os cotados estão Adelmir Santana (PR) e Reguffe (PDT).
Os primeiros meses de 2014 serão de muita articulação política até a definição dos candidatos ao Senado. Em todas as coligações, cresce a pressão de interessados em disputar a vaga. A expectativa é de que, até março, os concorrentes sejam anunciados.
A briga pela candidatura ao Senado provoca também embates internos. Os caciques das legendas têm atuado com afinco para evitar que a corrida pela vaga cause desgastes com potencial de provocar prejuízos a políticos que vão concorrer ao governo. Pelo menos três grandes coligações se articulam para formar chapas fortes nas eleições de outubro.
No PT, o clima é de indefinição. O partido está disposto a brigar pelo direito de indicar o candidato a senador na chapa de Agnelo Queiroz (PT) e do vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB). Nas eleições para presidente regional do partido, todos os candidatos se comprometeram a brigar para que a sigla ficasse com a vaga, e o presidente reeleito, Roberto Policarpo, manteve o discurso. Mas os correligionários do governador Agnelo sabem que essa será uma missão complicada.
Há dois pré-candidatos dentro do PT: o deputado distrital Chico Leite e o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Geraldo Magela. Enquanto Chico já formalizou no diretório regional a intenção de concorrer e formou um grupo de apoio, Magela atua de maneira mais discreta, nos bastidores. O deputado distrital defende que haja debates para a definição do candidato, com prévias, e já conseguiu o suporte de alguns petistas, como a deputada federal Érika Kokay, que participou do lançamento do comitê Chico Leite senador.
Fonte: Correio Braziliense