A greve afeta 18 mil passageiros das regiões do Plano Piloto, Cruzeiro, Aeroporto, Esplanada, STJ, Rodoviária Interestadual, Rodoferroviária, Feira dos Importados e SIG.
Sem acordo definido durante assembleia realizada nessa segunda (13), a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) informou que irá entrar na Justiça, ainda nesta terça (14), para pedir a circulação mínima da frota de ônibus da empresa.
Segundo a TCB, os reajustes reivindicados pelos rodoviários não têm como ser atendidos devido a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “A Lei não permite o aumento no salário dos servidores devido ao impacto financeiro que isso causaria nos cofres públicos”, informou a Sociedade de Transportes.
Reivindicações
Os rodoviários da TCB entraram em greve às 0h dessa segunda (13). A paralisação havia sido anunciada durante assembleia, na última quinta (9). A categoria reivindica reajuste salarial de 20%, além de auxílio educação no valor de R$ 600 e tíquete alimentação de R$ 1.344.
A greve afeta 18 mil passageiros das regiões do Plano Piloto, Cruzeiro, Aeroporto, Esplanada, Superior Tribunal de Justiça, Rodoviária Interestadual, Rodoferroviária, Feira dos Importados e Setor de Indústrias Gráficas.
Sobre a LRF
Segundo a Constituição, a Lei de Responsabilidade Fiscal prevê uma ação planejada, capaz de previnir riscos e corrigir desvios que possam afetar o equilíbrio das contas públicas. Com isso, deve-se cumprir as metas de resultados entre as receitas e as despesas com pessoal, dívidas e operações de crédito, obedecendo os limites impostos pelo Governo.