A Secretaria de Saúde do Distrito Federal reuniu nesta terça-feira (22) representantes de 900 fornecedores para explicar a crise financeira e detalhar o plano de quitação das dívidas pendentes desde 2014. Segundo a pasta, a gestão anterior cancelou R$ 543 milhões em notas de empenho.
As notas que foram canceladas geraram um processo de reconhecimento de dívida neste ano, mas o GDF diz que ainda não juntou dinheiro suficiente para quitar esses débitos porque a prioridade é pagar contratos e faturas atuais.
Segundo Nóbrega, a pasta contabiliza 1,4 mil empresas cadastradas para o fornecimento de medicamentos e mais de 5 mil para comercialização de suprimentos médicos.
Quitação adiada
Na quinta (17), o GDF publicou decreto que adia o pagamento das dívidas para julho de 2016. De acordo com o Executivo, os débitos com fornecedores e prestadores de serviços de todas as áreas somam R$ 900 milhões.
A Secretaria de Fazenda informou que vai registrar todas as dívidas autenticadas no Sistema Integrado de Gestão Governamental em um período entre 30 e 90 dias. Os pagamentos poderão ser parcelados em até 60 meses. “O número de mensalidades é passível de ser reduzido, a depender dos recursos que entrarem no caixa do Tesouro do DF”, disse o GDF em nota.
O governo diz que já pagou R$ 1 bilhão de dívidas da gestão passada, mas ainda tem R$ 300 milhões em dúvidas de benefícios de servidores públicos.
“O governo está em busca de financiamento para fazer a quitação antecipada das dívidas contraídas em 2014, e queremos fazer o pagamento antes desse prazo, até porque assim estamos pagando mais caro”, disse Nóbrega nesta terça.
Fonte: G1