BC autoriza testes com WhatsApp para pagamentos, dizem Mastercard e Visa

Banco Central autorizou autorizou instituições financeiras a fazerem testes de pagamentos com uso do WhatsApp, serviço do Facebook, afirmaram nesta sexta-feira (dia 31) as bandeiras de cartões Mastercard e Visa.

“A funcionalidade ficará liberada apenas para um grupo limitado de cartões que realizarão transações de baixo valor”, afirmou a Mastercard em nota, respondendo a questionamento da Reuters.

A empresa afirmou ainda que, enquanto aguarda a definição oficial da autarquia, “segue contribuindo com o regulador para que o serviço seja liberado para o consumidor final”.

Consultada, a Visa confirmou a autorização, mas não deu detalhes.

Procurado pela reportagem, o Banco Central afirmou, através da sua assessoria de comunicação, que o pedido de realização de pagamentos através do aplicativo está em análise. “O pleito está em análise e segue o trâmite normal de aprovação”.

A informação fez as ações da empresa de pagamentos Cielo, parceira do Facebook no WhatsApp Pay, subirem 10,9% nesta sexta.

Segurança e competição

Neste mês, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira (dia 16) que a autarquia acertou com o Whatsapp que a operação de pagamentos da empresa seja aprovada o mais rápido possível, mas ressaltou que, para isso, precisa ver assegurados critérios ligados a segurança de dados e competição.

“Nós temos conversado com eles, acertamos aí uma posição de aprovar o mais rápido possível para que eles consigam operar, mas a gente precisa ter certeza que ele é barato, ele é eficiente, ele é aberto, ele é seguro para as pessoas”, disse ele, em live promovida pelo Itaú BBA.

Campos Neto destacou que o Whatsapp entrou com pedido de aprovação, o qual entrará “num trilho de aprovação normal, como qualquer outro arranjo e vai ser aprovado como qualquer outro arranjo”.

Ele avaliou ainda que, da forma como o negócio havia sido anunciado, o arranjo nascia com uma adquirente –a Cielo, que ele não mencionou diretamente.

Segundo o presidente do BC, apesar de contratualmente não haver acerto de exclusividade, esse desenho tinha uma estrutura de custos que levava a desincentivo para mais adquirentes.

Fonte: 6 minutos

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