Perillo, submerso na política, busca holofotes

Por Josiel Ferreira

Condenado pela prática de caixa 2 nas eleições de 2016, ex-governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) – busca holofotes ao atacar em redes sociais o governador Ronaldo Caiado (DEM). O tucano responde pela não aplicação de recursos públicos na área da saúde durante sua gestão de 2011 a 2017.

Segundo o Ministério Público de Goiás, há 34 ações por ato de improbidade administrativa contra o Perillo. As ações, distribuídas para as várias varas da Fazenda Pública estadual goiana, têm como valores de causa a importância de R$ 12,3 bilhões, que é o levantamento dos prejuízos causados pelos supostos atos ilícitos praticados por Perillo à frente do Governo de Goiás nos últimos dois mandatos.

A pergunta que não cala é qual moral de Perillo para entrar em discussão em meio à pandemia da Covid-19, a não ser para aparecer depois de uma grande ausência no cenário político.

A última notícia em que foi personagem foi a condenação, no final de outubro do ano passado, a prestar serviços comunitários por ter cometido a prática de caixa dois. Ele conseguiu omitir origem ilícita de recursos quando se candidatou a senador.

Além disso foi detectada simulação de regularidades ao prestar contas à Justiça Eleitoral. No momento presta serviços comunitários de uma hora por dia, foi determinado o pagamento de R$ 18.2 mil. O foco não é sentença leve e o montante que deverá pagar, mas sim o ranço da velha política que se enseja a prática de “Caixa dois”.

No início de fevereiro de 2021, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou habeas corpus impetrado pela defesa de Perillo. Ele recorreu sem lograr êxito para trancar a ação. O processo dura mais de 15 anos.

Vale lembrar que Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou o tucano por associação criminosa, falsidade ideológica eleitoral, fraude processual e peculato. Marconi chegou a ser condenado somente por falsidade ideológica. Houve recurso do MPE, informa site o hoje

Marconi é acusado de adulterar documentos públicos e particulares para fraudar a prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral. De acordo com a denúncia, ele também usou servidores públicos na campanha eleitoral e aeronaves públicas para fins particulares.

Ao que parece as denúncias de irregulares, para não dizer corrupção, no governo do Estado de Goiás, cessaram. Basta notar como o Judiciário não tem tido processos envolvendo a atual gestão estadual.

Fonte: Tudo ok Noticias

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